sexta-feira, 16 de março de 2018

Caso da Vereadora Marielle Franco


O caso da vereadora Marielle Franco faz emergir uma questão que vem se agravando no dia-a-dia da população fluminense, mas se engana quem crê que o fio condutor da discussão é a morte violenta de mais de seis mil e setecentas pessoas, dentre elas cento e trinta e quatro policiais, apenas no ano passado, trazendo em números a realidade de caos e medo de todos os setores da sociedade civil do Rio de Janeiro. A principal questão é ética, e tem a ver com a perda da capacidade de se indignar do brasileiro, representada por mensagens nas mídias sociais dando conta em diminuir a importância do assassinato de Marielle, face as milhares de mortes sem nenhuma repercussão e sem nenhum resultado investigativo, achincalhando os populares ou os partidários da vereadora, que foram às ruas cobrar providências e resultados efetivos da investigação do caso, dizendo ironicamente: “foi só mais uma que morreu”, “porque não cobram a investigação dos policiais mortos”, “agora vamos re-incluir na sociedade seus assassinos, pois são alvos do meio em que vivem”, dentre outras falácias bizarras e absurdas.
O brasileiro perdeu a capacidade de se indignar e esquece que não se trata em discutir qual a vida mais importante, se a de um simples brasileiro ou de uma autoridade policial ou de uma autoridade legislativa, trata-se, sim, de um símbolo, de uma representante de dezenas de milhares de pessoas que foi abruptamente calada e que deve, ter seu motivo esclarecido e seus envolvidos presos. E devem ser presos obedecendo os preceitos constitucionais e legais do país.
A mobilização entorno do caso de Marielle não tem a ver com partido político, com bandeiras, com orientações, tem a ver com humanidade, com respeito, com dignidade e principalmente com o Estado Democrático de Direito. O brasileiro perdeu a capacidade de se indignar e não entende que a vereadora morta, cala sistematicamente a voz dos mais de quarenta e seis mil cidadãos que a elegeram, cala suas causas, emudece seus direitos e não deve encontrar justificativa em nada. Nada justifica o que aconteceu. Nada justifica os mais de cinquenta e oito mil assassinatos nos últimos dez anos somente no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mídia agressiva essa do Brasil

Tenho achado bastante curiosa a postura da imprensa brasileira, perante os acontecimentos que culminaram com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes.
Impressionante como a imprensa brasileira, pelo menos a maioria dos emissoras que vi, passou a se portar de maneira, no mínimo diferente, ao "relatar" as manifestações que até então eram "pacíficas e democráticas".
Ficaram agressivos, os representantes da imprensa, como podemos ver no vídeo abaixo:

Não vi nenhum comentário da imprensa informando que o episódio da agressão cometida pelo profissional do "jornalismo" brasileiro cometeu seria apurado, não vi associações, comissões, parlamentares, manifestando-se. Não vou entrar no mérito se foi justo, certo, ou sei lá! Mas no mínimo foi uma postura inadequada, que é totalmente má valorada, quando, por exemplo, Policiais Militares cometem, mesmo quando são alvos de provocações, pedras, cuspes, ameaças, etc. dos manifestantes. No vídeo acima o manifestante, playboy, diz que o câmera das imagens acima "seria o próximo", fazendo clara alusão a morte do cinegrafista da Band, assim sendo o câmera segue o manifestante e bate na cabeça do mesmo com a seu equipamento. Achei no mínimo estranho tal procedimento de um profissional da imprensa. Da mesma forma que achei estranha a não repercussão disso. Da mesma forma que acho no mínimo paradoxal, quando episódio idêntico acontece com um policial e a imprensa brasileira trata como se fosse o auge da violação dos direitos humanos em um Estado democrático de direito, e não como uma questão pontal. Mais uma vez lamentável a postura de parte dessa imprensa hipócrita, não pela agressão propriamente dita, mas por todo contexto para fazer isso parecer "correto", simplesmente porque ocorreu em desfavor de um funcionário da própria imprensa. Hipócritas.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Amor

"Quem nada conhece, nada ama. Quem nada pode fazer,nada compreende. Quem nada compreende, nada vale. Mas quem compreende também ama, observa,vê... Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor... Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas."

Paracelso

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Rojão atinge cinegrafista em protesto no Rio de Janeiro


E agora senhor Bernardo Menezes, repórter da Globo News, não havia sido a Polícia que atingiu o cinegrafista da Rede Bandeirantes?? Como informado: "Ao contrário do que afirmou o comandante, o repórter da Globo News Bernardo Menezes, que acompanhava a manifestação, relatou que no fim da noite de quinta, no Jornal das Dez, as bombas de efeito moral teriam partido da polícia." (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/02/cinegrafista-fica-gravemente-ferido-durante-protesto-contra-tarifa-no-rio.html)
Esse tipo de "comprometimento" da mídia brasileira é o que mais me preocupa! Por causa da declaração de um cidadão, cujo compromisso é (ou deveria ser) com a verdade, trabalhadores de uma instituição, no caso a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tem seus procedimentos e suas ações colocadas em cheque, por uma, no mínimo, falsa declaração. É lamentável senhor Bernardo, lamentável! Que todos os envolvidos em manifestações, seja da imprensa, dos órgãos policiais, cidadãos manifestantes, zelem pelo nobre direito à liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação, pilares do nosso Estado Democrático de Direito, que foram conquistados através do suor, do sangue e do sacrifício de muitas pessoas.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Último capítulo da novela Amor à Vida: considerações


Gostaria de iniciar esse texto com a seguinte pergunta: Alguém não sabia que o primeiro beijo entre dois homens em uma novela da Globo aconteceria, e que seria nesta novela? Acho que não! 
Agora é impressionante a quantidade de comentários que eu tenho visto nas redes sociais criticando essa passagem. Mas é engraçado, pois quando a Clara do BBB14 beijou outra mulher na boca, não vi comentários de ninguém! Mas ter aparecido dois homens se beijando foi uma cena "muito chocante" para os filhos da população brasileira! Ué? 
Não vi ninguém criticando, ou achando chocante, o irmão que pega a sobrinha e a joga em uma lixeira, nem criticando a secretária se aproximando do chefe, por uma vingança injusta, deixando-o cego por envenenamento, o roubando, matando a própria tia, vivendo com amante na mesma casa: e isso? Não foi chocante para as crianças brasileiras! 
A mulher "barriga de aluguel" que articulou tudo para dar um golpe e ficar com o filho do outro, descumprindo o combinado: isso não chocou ninguém? E o irmão fazendo de tudo para internar a irmã em um sanatório, para acabar com a vida dela e poder simplesmente assumir a direção de um hospital: Isso chocou alguém? A mulher que fez com que o amante namorasse uma menina com câncer, a fim de dar um golpe em todo mundo depois que a menina morresse: Isso faz sentido para as crianças brasileiras? 
Faz sentido colocar a culpa em uma novela, que é transmitida através de uma televisão que eu comprei, com a energia elétrica que eu pago, e que a qualquer momento, voluntariamente eu posso trocar de canal, ou simplesmente mandar meu filho dormir, ou até mesmo desligá-la? Não! Não faz sentido! É uma hipocrisia!
Ah! Eu já estava esquecendo: e a sensação de justiça, ou de dever cumprido, ao ver a personagem Aline morrer eletrocutada na tentativa de fuga do presídio?! Por um acaso, há alguma inversão de valores aí? É correto eu me satisfazer sentimentalmente com um episódio catastrófico desses? Hipocrisia filha da puta, é o nome disso!!
Mesmo sabendo de todas as inversões de valores (que nem sei se podemos chamar de inversão, ou realmente tendência) e questões certas e erradas abordadas nas novelas da Rede Globo, ainda assim as pessoas religiosamente ligavam suas TV às 21:00h e aguardavam o início de cada capítulo. E agora a culpa é da Globo? Da TV? Do Mateus Solano? Do escritor/diretor da novela? Quanta hipocrisia! Quanta palhaçada! É ridículo ver comentários extremamente pudicos acerca da novela. Infelizmente só lamento que a "ira da hipocrisia" do povo brasileiro esteja caindo em cima de um tema tão delicado e que os únicos prejudicados serão as pessoas que já são alvo de preconceitos tanto injustos, quanto históricos! Como se as escolhas delas tivessem a ver com terceiros. 
Neste momento alguém pode perguntar: "mas meu filho não é obrigado a ver isso?", FODA-SE se você acha isso! Era só não permitir que seu filho visse, agora não pode a felicidade de algumas pessoas estar vinculada àquilo que você julga coerente para que seu filhinho possa ver.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Absurdo na conta da Light do Rio de Janeiro



Bom vamos lá: depois a iniciativa privada descomprometida com o povo brasileiro, ou o Estado contituído reclamam do povo tomando as ruas e fazendo uma série de pleitos. Aqui na cidade do Rio de Janeiro, o monopólio da concessão de energia elétrica é de uma empresa chamada LIGHT (nome horrível, diga-se de passagem), que presta seus serviços desde sempre (ou desde muuuuuito tempo). Este mês dei uma observada na minha conta de luz para vencimento no mês de dezembro e olhem o que constatei:

VALOR TOTAL DA FATURA: R$ 165,20
VALOR DA ENERGIA: R$ 58,81 (OU APROXIMADAMENTE 35%)
VALOR DA DISTRIBUIÇÃO: R$ 34,09 (OU APROXIMADAMENTE 20%) 
VALOR DOS TRIBUTOS: R$ 55,85 (OU APROXIMADAMENTE 33%)
VALOR DE OUTROS ENCARGOS: R$ 16,45 

Na boa? Isso é sacanagem!!!  


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Denúncia de Collor contra a Revista Veja e o Procurador Geral da República

Denúncia que o Senador Fernando Collor de Mello fez em desfavor da tão "aclamada" revista veja e contra o Procurador Geral da República. Vale a pena conferir. Excelente discurso.

 

sábado, 30 de novembro de 2013

Comentários de um sábado chuvoso

Existe algo pior, tirando os comentários do Boechat, do que esse Zorra Total?? Expressões da decadência da mídia brasileira!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Conhecendo o Uruguai - Agosto de 2013.

Na verdade esta postagem era para ter saído em agosto, mas faltou ainda o último, ou os dois últimos dias, mas não lembro ao certo. Vendo as postagens, achei este material nos rascunhos e resolvi postar mesmo assim, pois 90% ou mais foi concluído e certamente poderá ajudar muito gente! Qualquer dúvida pode deixar comentários ou me mandar um email eduardo0037@yahoo.com.br
 
INTRODUÇÃO:
Esta postagem é para aqueles desejam viajar ao Uruguai. Bom, vamos lá, não sei se terei saco de concluir todos os dias da viagem, mas, tudo foi assim (ou está sendo assim): 
- Hotel: encontrei o Hotel América pela internet, no www.hoteis.com, e com ajuda do site Tripadvisor; sobre ele haviam comentários bem relativos, uns dizendo que o local era muito bom, outros muito ruim, mas sem dúvida pela localização, foi o mais barato que encontrei. O Hotel é bom, mas antigo. Sua localização é excelente. Agora, ficamos em um quarto que faz frente para uma rua bem movimentada, não atrapalha muito, mas ficamos no quinto andar, os andares abaixo devem ser bem piores. O café da manhã do hotel é razoável. Até agora não tenho o que reclamar a relação custo/benefício sem dúvida é bastante favorável.
- Câmbio: com relação ao câmbio da moeda, por segurança resolvi comprar alguns pesos em uma casa de câmbio no Brasil e com isso perdi dinheiro! Logo sugiro que troque seus Reais no próprio Aeroporto, ou em alguma das dezenas de casas de câmbio de Montevidéu, que por incrível que pareça sairá mais em conta. Não esqueça de desbloquear seus cartões de crédito e de débito, que embora devam ser internacionais, necessitam ser desbloqueados. Pelo câmbio oficial R$ 1,00 corresponde a aproximadamente 11,00 pesos uruguaios.
- Traslado Aeroporto - Hotel: o Aeroporto de Carrasco fica bem longe do Centro de Montevidéu e principalmente de Pocitos e da Cidade Velha, principais locais para os turistas, consultando encontrei na internet 3 formas de efetuar o traslado, a primeira é mais prática e cara, que é pegando um táxi no aeroporto, o valor ficaria por volta de 1200 pesos uruguaios, que daria uns R$ 120,00 / 130,00. A segunda hipótese e a que resolvi fazer foi pegar uma van na porta de desembarque do Aeroporto. O valor deu 300 pesos uruguaios (cobrados por pessoa). A terceira hipótese que é mais trabalhosa, porém financeiramente mais viável, é pegando um ônibus (Ciudad Vieja - Aeroporto - Ciudad Vieja), até o terminal de Tres Cruces e de lá pegar um outro ônibus ou um táxi, até o hotel; confesso que estava fortemente inclinado por esta opção, mas ao desembarcar e sentir o frio, desencorajei e resolvi seguir a opção da van, que acabou sendo muito boa e deixando-nos na porta do hotel.
- Se tiver alguma dúvida pode entrar em contato comigo através do eduardo0037@yahoo.com.br que procuro ajudar.

DIA 01 (Sábado/Agosto/13):
-  Desembarcamos em Montevidéu e o dia serviu de reconhecimento das instalações do hotel e das localidades próximas. Passeamos pela Rambla onde vimos o Rio da Prata e passamos o frio do Uruguai! No meio da tarde marcava aproximadamente 9ºC.

DIA 02 (Domingo):
- Conhecemos a Plaza da Independência e o monumento em que o General Artigas "descansa". De lá você pode ver o Palácio Salvo que uma construção muito bonita, bem como pode ver o Teatro Solis. Fica perto também da porta de acesso da antiga cidadela, que ainda hoje está erguida.
- Descemos para a Plaza de la Constituición, local em que está a Catedral Metropolitana de Montevideo, a igreja parecia estar fechada, mas o estava, seu interior é muito legal, embora seu exterior não convença muito. A praça é bastante agradável e vale a pena ficar sentado esperando o tempo passar!
- Em seguida tentamos ir a Biblioteca Nacional, pois tínhamos um encarte que sinalizava um passei somente aos domingos, porém, aos domingos o local está fechado, MAS, o objetivo nos domingos não é a Biblioteca, e sim uma feira gigante, que dizem ser a maior do Uruguai, a Feira de "Tristán Narvaja" , local em que se vê de tudo, de pessoas vendendo cachecol, até tomates, cães, queijos, cobras, alface, pássaros, selos, moedas, tartarugas, roupas e o possível e imaginável! Nesta feira conseguimos comprar dois cachecóis, um par de luva e uma touca por 350 pesos uruguais (aproximadamente R$ 35 / 40,00), o que achei bem barato, comparando-se com outros locais da cidade.
- Neste dia achei uma agência de informações de turismo do país, na frente da Intendência de Montevidéu, local em que consegui arrumar um Mapa da Cidade, mapa bem detalhado e com todos os pontos de interesse.
- Saindo da agência fui direto ao Museu de História da Arte, bem ao lado do prédio da Intendência. O local é pequeno, bastante razoável e sua entrada é gratuita. Se a viagem for rápida não vale a pena, caso contrário, vá.
- Depois retornamos as imediações do hotel e ficamos na Praça Fabini, local também muito agradável. E Montevidéu está cheio destas praças, muito legal.
- As atividades no domingo na cidade são bem reduzidas! Inclusive os locais de visitação, como vários Museus.

DIA 03 (Segunda):
- Na manhã fomos no Museu Gurvich, localizado na próximo a Plaza da Matriz, ao lado da Igreja Metropolitana. O local é legal, com exposições de fotografia e pintura. Se o tempo for curto, não vale a pena. Lá compramos um passe que dá acesso a três outros museus, que se visitados, vale a pena comprar. O passe sai por 200 pesos uruguaios (50 por museu), e o valor se o passe é 65.
- Saindo de lá ficamos apreciando a Plaza Zabala e em seguida fomos no Museo de Arte Pré-Colombino e Indígena. Lá é bem legal, e faz parte do circuito que o passe dos quatro museus dá direito, conforme descrito acima. 
- Ao acaso encontramos o Mercado do Porto (Montevidéu parece ser bem pequena e talvez seja mesmo), e almoçamos. O local possui de tudo para comer, churrasco (parillada), frutos do mar, massas, etc. Além de ter bastante artesanato, que se deve considerar que é ponto para turista, logo tudo será mais caro, tanto a comida, quanto o artesanato!
- A Casa de Lavalleja, que não sei o que é, mas se encontrava no roteiro estava fechada, bem como o Museu Romântico, ambos para reformas.
- Passamos em frente (e ao acaso) da sede do Banco da República, o a construção é impressionante e gigantesca, tanto dele, quanto de seus anexos. Lindo mesmo, porém não realizam visitações.
- Encontramos em seguida o Palácio Taranco, local que era uma mansão de nobres Uruguaios, que foi comprada pelo governo do país para servir de sede do Museu de Arte Decorativa do país. Este local vale a pena estar no roteiro principal de visitas do país, o local é surpreendente, tanto as peças em exposição, quanto a visita à casa propriamente dita. Fantástico.
- Fomos ao Museu Histórico Nacional onde conta a história do país, com ênfase nas batalhas de independência, com várias exposições de armas, roupas, fardas, documentos, entre outras coisas. Também deve estar no roteiro obrigatório de visita ao país.

DIA 04 (Terça):
Fomos a uma verdadeira caçada para achar o Museu de Egiptologia, que fica em uma residência e em um bairro residencial, sem maiores divulgações. Chegando o local estava fechado e seu responsável, embora simpático, informou que as visitas devem ser marcadas com dois dias de antecedência e que todo o acervo estava disponível na internet! (logo, não vá!)
- Na saída fomos até o Estádio Centenário e o Museu do Futebol. O Estádio está necessitando de reformas e de limpeza, mas vale o passeio, agora o museu é muito legal, com toda a história do futebol uruguaio, até um grande apanhado do futebol mundial, com partes das Olimpíadas, Copas do Mundo, entre outros eventos.
- Na saída fomos no Planetário e no Zoológico, ambos estavam fechados! Ambos podem ser visitados a partir de quarta-feira.
- Na seguida retornamos e fomos ao Museo del Gaucho y de la Moneda. Achei muito simples, embora o prédio seja muito bonito.
- Na sequência fechamos o dia indo até o Museu da Fotografia, na quadra em frente ao Museo del Gaucho y de la Moneda, local em que possui um acervo interessante e que é muito legal conhecer.  


DIA 05 (Quarta):
- Fomos até o Museu da Presidência da República, localizado em um prédio antigo, ao lado do atual prédio da Presidência, todos na Plaza Independência. O Museu é imperdível e conta a trajetória de todos os presidentes do Uruguai, possui acervo de fotos, armas, vídeos, fardamentos, documentos, e outros materiais.
- Fizemos a visita guiada, em português e de graça do Teatro Solis. Este teatro é uma das principais coisas que falam de Montevidéu, logo você fatalmente virá até aqui, porém a visita é em determinados horários, em espanhol e paga, mas isso não será grande problema. No passeio contam a história do teatro, de sua arquitetura, seu passado e como funciona atualmente, e, obviamente, ter acesso a seu interior que é lindíssimo.
- Fomos ao Museu Torres Garcia, próxima a Plaza Independência. Achei que existem melhores lugares para se conhecer, mas se tiver tempo vá.
- A noite assistimos um Recital de violino, piano e clarinete no Teatro Sodré e foi maravilhoso.    

DIA 06 (Quinta):
- Neste dia seguimos até o bairro de Prado. Peguei um ônibus até Tres Cruces e de lá um outro para Paso Molino, em um ponto próximo a uma policlínica de arquitetura antiga. O destino era os pontos turísticos do bairro (Jardim Botânico, Museo Juan Manuel Blanes e o Jardim Japonês, tudo próximo um do outro.
- No ônibus ficamos amigos de uma uruguaia muito simpática, que nos deu todas as orientações de como chegar ao local.
- Quanto ao Jardim Botânico é muito legal, porém razoavelmente simples. Reservado mesmo para a contemplação, possui diversos bancos para esperar e aproveitar a paisagem. É muito agradável.
- Com relação ao Museu, o local estava em reformas e só tivemos acesso a uma pequena parte do acervo, mas parece ser encantador o todo. Na saída fomos até o Jardim Japonês, no parque ao fundo do Museu. O local é muito legal, eu nunca vi nada parecido. Sem dúvida vale muito a pena para descansar, tirar fotos, apreciar a beleza especial do jardim.
- No retorno pegamos um ônibus para a Ciudad Vieja e fomos até o Museu do Carnaval e o Museu dos Imigrantes. Com relação ao Museu do Carnaval, eu possuía o bilhete que dava o acesso mais enconta ao local, para quem for até o Mercado do Porto vale a pena ir neste museu, mas não é imperdível. Na seguida, ao acaso, encontramos o Museu dos Imigrantes, onde havia uma exposição fantástica de locais destruídos em combates militares ou por ações de governos extremistas, além de poder verificar a história do monumental muro que cercava a cidade velha de Montevidéu na época da colonização.


DIA 07 (Sexta):
- Fomos até Colonia del Sacramento. Compramos a passagem de ônibus no dia anterior no Terminal de Tres Cruces, que fica no subsolo do shopping Tres Cruces. Fomos pela empresa COT, pelo preço, ida e volta do casal de aproximadamente 950 pesos uruguaios, uns R$ 100,00. O que é infinitamente mais viável dos que os passeios pelo rio. E a passagem de volta pode ir em branco e ser marcada em Colonia del Sacramento.
- Compramos o bilhete das 09:30h e a viagem durou aproximadamente 02:30h. 
- Eu não havia feito nenhum planejamento para conhecer o local, porém existe alguns pontos de informação ao turista e um deles é próximo ao terminal rodoviário, onde os atendentes são também muito solícitos. No local se pode pegar um mapa e solicitar informações.
- Colonia é muito legal, é altamente recomendável passar o dia inteiro na cidade, curtir suas ruas, seu misto de arquitetura portuguesa e espanhola e como o Uruguai conserva muito bem tudo isso. Eu visitei apenas o Centro Histórico. Fui a Feira de Artesanatos, que tem bastante coisa e mais em conta do que em Montevidéu, fomos ao Farol da Cidade (muito legal), fomos ao Portão de Campo e ficamos deitados na grama sob o Sol, ouvindo o barulho do Rio da Prata. Passamos pela Calle dos Suspiros, apenas por curiosidade e ficamos contemplando a Plaza de Armas Manuel Lobo e a Basílica del Santissimo Sacramento, tudo muito calmo e excelente! Assistimos na Rambla o por do Sol e pegamos o ônibos de volta às 19:00h. Para aqueles que ficarão pouco tempo em Montevidéu, é inviável conhecer Colonia, mas para aqueles que vão ficar pelo menos uns quatro dias, é bom destacar um deles e ir até lá, pois é simplesmente fantástico e um verdadeiro retorno ao passado.  

DIA 08 (Sábado):
- Fomos até o ponto de informações turísticas, localizado ao lado intendência municipal de Montevidéu, a fim de saber como se chega na Fortaleza del Cerro, pois a mesma está um pouco afastada da cidade. No ponto vimos um funcionário muito atencioso que nos ensinou a chegar, além de nos ter indicado o Monumento dos Desaparecidos e Mortos na época da ditadura militar uruguaia.
- Então para chegar na Fortaleza del Cerro, ele sugeriu pegar o ônibus 125 na Av. Paraguay com Calle Mercedes e soltar no ponto final (Terminal de Cerro), o que fizemos. Chegando no terminal a orientação era pegar o ônibus L17 ou L18 e pedir para descer na Calle Viacava, o que fizemos, e daí seguir andando. É uma bela e rigorosa caminhada, mas vale a pena.
- Na Fortaleza del Cerro fica o Museo Militar Artigas, com vários mapas, armas, canhões, fardamentos e história das lutas de independência contra a Espanha e contra a invasão lusobrasileira no século XIX. O local é fantástico e possui uma vista espetacular de toda a cidade e sua baía. Não está no roteiro e não é fácil de chegar, mas o local deveria ser obrigatório!
- Na descida fomos andando até o Memorial en Recordación de los Detenidos y Desaparecidos, que fica no Parque Vaz Ferreira, na Rambla Gurvich. Quem for a Fortaleza del Cerro deve vir até aqui, caso contrário, não vale a pena. Ah, não esqueça de comer um churros em um carrinho, muito legal o casal responsável!
- Para retornar nas proximidades do parque acima há um ponto de ônibus, onde se deve pegar os ônibus L17 ou L18 e fazer o caminho inverso.

DIA 09 (Domingo):
- Hoje fomos mais uma vez na feira da Calle Tristan e Narvaja, conforme no nosso segundo dia, pois realmente lá tem coisas muito em conta, em seguida fomos para a Parque Rodó, pegamos um ônibus (522) perto do cassino da Cidade Velha, descemos na frente do Castillo de Pittamiglio, para conhecer o castelo, porém o mesmo estava fechado, pois só havia visitas guiadas às 17:00h.
- Daí seguimos para o Parque Rodó. Local muito agradável, bastante lanche de rua, um castelinho para visitar, uma feira de artesanato e roupas e um lago muito bonito que dá para fazer um passeio bem legal de pedalinho por 60 pesos uruguaios o casal (R$ 6,00).
- Na sequência fomos para o Museu de Artes Visuais localizado no próprio parque. Fomos lá ao acaso, embora eu o tenha colocado no planejamento inicial. Acho que foi o museu mais legal que conheci em Montevidéu. Local amplo, com excelente instalações, dezenas de obras, impecável e nada a desejar. Recomendaria este Museu em um passeio ainda que breve pela cidade, embora ele não esteja no circuito convencional de turismo.
- Na saída retornamos ao Castillo de Pittamiglio para a visita guiada e acredito ter sido o passeio mais curioso que fiz em Montevidéu. A visita guiada conta a história de um cidadão vindo da Itália que fez riquezas no Uruguai e que morava neste castelo. O castelo guarda diversas simbologias maçônicas e de alquimia (que o dono praticava), com a morte do mesmo o castelo foi passado para a administração uruguaia, tendo ficado largado por trinta anos, só sendo recuperado e colocado em exposição no final da década de 1990. Acredito que da mesma forma do Museu acima, este local deveria estar no passeio principal da cidade. Logo, para o planejamento de uma tarde recomendaria: lanchar no parque, conhecer sua feira (que acredito ser apenas no domingo), visitar o museu, e finalizar com a visita ao castelo (que é necessário confirmar os horários, pois a visita que fiz era específica para agosto), finalizando o dia com um passeio na rambla.
- Finalizando, ao entardecer caminhamos pela rambla que dá acesso ao bairro de Pocitos, sem dúvida é um local muito lindo e bastante agradável. Para retornar, peguei o mesmo ônibus 522 na própria orla e desci nas proximidades do cassino ao lado da Intendência de Montevidéu, embora na rambla passasse também ônibus para a Cidade Velha.
- Neste dia fomos até um cassino, local muito bonito, embora tenha apenas centenas de máquinas eletrônicas tipo "caça-níquel", semelhante à dos antigos bingos do RJ e algumas máquinas com uma roleta mecânica. Não vi outros jogos.